segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O MATERNAL I

• Manusear livros de histórias ( pano ou de plástico).
• Manusear revista e revistas infantis
• Histórias à vista das gravuras do livro ( histórias pequenas).
• Histórias contadas pelo educador com o apoio de fantoches.
• Fazer o reconto das histórias lidas ( professor)
• Apresentar papéis de diferentes texturas para a criança amassar, rasgar, embolar.
• Colocar nome no escaninho pessoal, o nome do aluno e mostrar-lhe
• Oferecer canetas, lápis colorido, giz de cera e deixa-la rabiscar livremente.
• Cantar ou recitar parlendas, poesias, músicas ou quadras, dando estímulos para que a criança antecipe ações. EX.: parabéns pra você. Espera-se que a criança bata palmas logo que comece a canção.
• Solicitar à criança que antecipe gestos e ações as atividades de rotina do dia. EX.: Apanhar a lancheira na hora da merenda.
• Ajudar o aluno a identificar objetos e figuras de pessoas conhecidas.
• Trabalhar diariamente os combinados com o apoio dos fantoches.
• Registrar a rotina no quadro.
• Oferecer encartes ou cartão com rótulos de produtos diversos para que a criança identifique.
• Brincar de empilhar caixas vazias de embalagens diversas.
• Recitar parlendas, quadras ou poemas nos deslocamentos feitos na escola.
• Imitar sons e gestos sugeridos por um modelo.
• Soltar objetos dentro de uma caixa.
• Soltar e pegar no ar sem deixar cair pena, algodão, papel picado.
• Empurrar caixas de vários tamanhos com os pés.
• Enfileirar blocos, embalagens, caixas, etc.
• Saltar pequenos obstáculos.
• Bater bola no chão e agarrar em seguida.
• Encaixar blocos


MATERIAIS PARA O MATERNAL
•    Jogos diversos de montar e desmontar.
•    Jogos de madeira e plásticos desmontáveis.
•    Massa de modelar e argila.
•    Tinta guache, aquarela, tinta de dedo, etc.
•    Materiais representativos da realidade: bonecas, carrinhos, panelinhas, telefone, espelho, banquetas, bolsas, etc.
•    Bolas de diversos tamanhos e cores.
•    Casinha de boneca, corda.
•    Jogos simples de completar figuras.
•    Caixas de papelão de variados tamanhos.
•    Quebra cabeça simples.
•    ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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•    A rotina é um elemento importante da Educação Infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina desestruturada pode causar. Entretanto, como vimos, a rotina não precisa ser rígida, sem espaço para invenção (por parte dos professores e das crianças). Pelo contrário a rotina pode ser rica, alegre e prazerosa, proporcionado espaço para a construção diária do projeto político-pedagógico da instituição de Educação Infantil.
•    Hora da Roda
•    Na roda, o professor recebe as crianças, proporcionando sensações como acolhimento, segurança e de pertencer àquele grupo, aos pequenos que vão chegando. Para tal, pode utilizar jogos de mímica, músicas e mesmo brincadeiras tradicionais, como “adoleta” e “corre-cotia”,, promovendo um verdadeiro “ritual” de chegada. Após a chegada, o educador deve organizar a roda de conversa, onde as crianças podem trocar idéias e falar sobre suas vivências. Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos (visando apresentá-los às crianças para que, depois, possam brincar sozinhas) e outras. Também na roda deverão ser feitas discussões acerca dos projetos que estão sendo trabalhados pela classe, além de se apresentar às crianças as atividades do dia, abrindo, também, um espaço para que elas possam participar do planejamento diário. O tempo de duração da roda deve equilibrar as atividades a serem ali desenvolvidas e a capacidade de concentração/interação das crianças neste tipo de atividade.
•    Artes Plásticas
•    O trabalho com artes plásticas na Educação Infantil visa ampliar o repertório de imagens das crianças, estimulando a capacidade destas de realizar a apreciação artística e de leitura dos diversos tipos de artes plásticas (escultura, pintura, instalações). Para tal, o professor pode pesquisar e trazer, para a sala de aula, diversas técnicas e materiais, a fim de que as crianças possam experimentá-las, interagindo com elas a seu modo, e produzindo as suas próprias obras, expressando-se através das artes plásticas. Assim, elas aumentarão suas possibilidades de comunicação e compreensão acerca das artes plásticas. Também poderão conhecer obras e histórias de artistas (dos mais diversos estilos, países e momentos históricos), apreciando-as e emitindo suas idéias sobre estas produções, estimulando o senso estético e crítico.
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•    Hora da História
•    Podemos dizer que o ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as culturas, letradas ou não letradas, desde os primórdios do homem. As crianças adoram ouvi-las, e os adultos podem descobrir o enorme prazer de contá-las. Na Educação Infantil, enquanto a criança ainda não é capaz de ler sozinha, o professor pode ler para ela. Quando já é capaz de ler com autonomia, a criança não perde o interesse de ouvir histórias contadas pelo adulto; mas pode descobrir o prazer de contá-las aos colegas. Enfim, a “Hora da História” é uma momento valioso para a educação integral (de ouvir, de pensar, de sonhar) e para a alfabetização, mostrando a função social da escrita. O professor pode organizar este momento de diversas maneiras: no início ou fim da aula; incrementando com músicas, fantasias, pinturas; organizando uma pequena biblioteca na sala; fazendo empréstimos de livros para que as crianças leiam em casa, enfim, há uma infinidade de possibilidades.
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•    Hora da Brincadeira
•    Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Em todas as culturas e momentos históricos as crianças brincam (mesmo contra a vontade dos adultos). Todos os mamíferos, por serem os animais no topo da escala evolutiva, brincam, demonstrando a sua inteligência. Entretanto, há instituições de Educação Infantil onde o brincar é visto como um “mal necessário”, oferecido apenas por que as crianças insistem em fazê-lo, ou utilizado como “tapa-buraco”, para que o professor tenha tempo de descansar ou arrumar a sala de aula. Acreditamos que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas idéias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar idéias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade. Cabe ao professor fomentar as brincadeiras, que podem ser de diversos tipos. Ele pode fornecer espelhos, pinturas de rosto, fantasias, máscaras e sucatas para os brinquedos de faz-de-conta: casinha, médico, escolinha, polícia-e-ladrão, etc. Pode pesquisar, propor e resgatar jogos de regra e jogos tradicionais: queimada, amarelinha, futebol, pique-pega, etc. Pode confeccionar vários brinquedos tradicionais com as crianças, ensinando a reciclar o que seria lixo, e despertando o prazer de confeccionar o próprio brinquedo: bola de meia, peteca, pião, carrinhos, fantoches, bonecas, etc. Pode organizar, na sala de aula, um cantinho dos brinquedos, uma “casinha” além de, é claro, realizar diversas brincadeiras fora da sala de aula. Além disso, as brincadeiras podem despertar projetos: pesquisar brinquedos antigos, fazer uma Olimpíada na escola, ou uma Copa do Mundo, etc.
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•    Hora do Lanche/Higiene
•    Devemos lembrar que comer não é apenas uma necessidade do organismo, mas também uma necessidade psicológica e social. Na Bíblia, por exemplo, encontramos dezenas de situações em que Jesus compartilhava refeições com seus discípulos, fato que certamente marcou nossa cultura. Em qualquer cultura os adultos (e as crianças) gostam de realizar comemorações e festividades marcadas pela comensalidade (comer junto). Por isso, a hora do lanche na Educação Infantil não deve atender apenas às necessidades nutricionais das crianças, mas também às psicológicas e sociais: de sentir prazer e alegria durante uma refeição; de partilhar e trocar alimentos entre colegas; de aprender a preparar e cuidar do alimento com independência; de adquirir hábitos de higiene que preservam a boa saúde. Por isto, a hora do lanche também deve ser planejada pelo professor. A disposição dos móveis deve facilitar as conversas entre as crianças; deve haver lixeiras e material de limpeza por perto para que as crianças possam participar da higiene do local onde será desfrutado o lanche (antes e depois dele ocorrer); deve haver uma cesta onde as crianças possam depositar o lanche que desejam trocar entre si (estimulando a socialização e, ao mesmo tempo, o cuidado com a higiene). Além disso, é importante que o professor demonstre e proporcione às crianças hábitos saudáveis de higiene antes e depois do lanche (lavar as mãos, escovar os dentes, etc.). O lanche também pode fazer parte dos projetos desenvolvidos pela turma: pesquisar os alimentos ais saudáveis, plantar uma horta, fazer atividades de culinária, produzir um livro de receitas, fazer compras no mercado para adquirir os ingredientes de uma receita, dentre outras, são atividades às quais o professor pode dar uma organização pedagógica que possibilite às crianças participar ativamente, e elaborar diversos projetos junto com a turma.
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•    Atividades Físicas/Parque
•    Fanny Abramovich lembra-nos, com muito humor, o papel usualmente atribuído ao movimento nas nossas escolas: “Não se concebe que o aluno sequer possua um corpo. Em movimento permanente. Que encontre respostas através de seus deslocamentos. Um corpo que é fonte e ponte de aprendizagens, de reconhecimentos, de constatações, de saber, de prazer. Basicamente, possui cabeça (para entender o que é dito) e mão (para anotar o que é dito). Portanto, pode e deve ficar sentado o tempo todo da aula. Breves estiramentos, andadelas rápidas, podem ser efetuadas nos intervalos. No mais, os braços são úteis para segurar livros/cadernos/papéis e pés e pernas se satisfazem ao ser selecionados para levantar/perfilar/sair. E basta.” (ABRAMOVICH, 1998, p. 53) Na Educação Infantil, o principal objetivo do trabalho com o movimento e expressão corporal é proporcionar à criança o conhecimento do próprio corpo, experimentando as possibilidades que ele oferece (força, flexibilidade, equilíbrio, entre outras). Isto proporcionará a ela integrá-lo e aceitá-lo, construindo uma auto-imagem positiva e confiante. Para isso o professor deve proporcionar atividades, fora e dentro da sala de aula, onde a criança possa se movimentar. Alongamentos, ioga, circuitos, brincadeiras livres, jogos de regras, tomar banho de mangueira, subir em árvores... São diversas as possibilidades. O professor deve organizá-las e planejá-las, mas sempre com um espaço para a invenção e colaboração da criança. O momento do parque também assume uma conotação diferente. Não é apenas um intervalo para descanso das crianças e dos professores. É mais um momento de desafio, afinal, há aparelhos, árvores, areia, baldinhos e pás, pneus, cordas, bolas, bambolês e tantas brincadeiras que esses materiais oferecem. O professor deve estar próximo, auxiliando e estimulando a criança a desenvolver a sua motricidade e socialização, ajudando, também, a resolver os conflitos que surgem nas brincadeiras quando, porventura, as crianças não forem capazes de solucioná-los sozinhas.
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•    Atividades Extra-Classe
•    (Interação com a comunidade)
•    A sala de aula e o espaço físico da escola não são os únicos espaços pedagógicos possíveis na Educação Infantil. Em princípio, qualquer espaço pode tornar-se pedagógico, dependendo do uso que fazemos dele. Praças, parques, museus, exposições, feiras, cinemas, teatros, supermercados, exposições, galerias, zoológicos, jardins botânicos, reservas ecológicas, ateliês, fábricas e tantos outros. O professor deve estar atento à vida da comunidade e da cidade onde atua, buscando oportunidades interessantes, que se relacionem aos projetos desenvolvidos na classe, ou que possam ser o início de novos projetos. Isto certamente enriquecerá e ampliará o projeto político-pedagógico da instituição, que não precisa ser confinando à área da escola. Pode haver até mesmo intercâmbios com outras instituições educacionais.
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•    Expressividade
•    •         Realizar, na hora do banho, massagens, estimulação das palmas das mãos e dos pés, movimentos na água junto com a criança etc;
•    •         favorecer o desenvolvimento oral e corporal por meio da música, juntamente com as atividades de higiene, trocas, alimentação etc.;
•    •         proporcionar brincadeiras de roda, esconde/esconde e outras para permitir o desenvolvimento da oralidade, da espontaneidade e da socialização da criança;
•    •         utilizar brincadeiras com música para estimular as crianças na manutenção de boa postura (importante que o professor tome cuidados com sua própria postura, pois a criança age por imitação do adulto);
•    •         fazer uso de atividades no espelho, trabalhando a expressividade de cada um: as crianças farão caretas, mímicas, enfim, brincarão com a própria imagem;
•    •         desenvolver atividades relacionadas aos jogos de imitação e mímica.
•    •         Hora da rodinha com histórias, músicas, etc;
•    •         Brincadeiras ao ar livre
•    •         Brincadeiras livres e banho de sol (de acordo com as condições climáticas).
•    •         Passeio externo ou interno.
•    •         Brincadeiras coletivas ou opções individuais (organização de diferentes materiais para interação das crianças).
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•    Equilíbrio e Coordenação
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•    •        Brincar em rodinhas levando a criança a levantar-se, sentar-se, andar, deitar, correr etc.;
•    •        contar histórias e pedir que as crianças participem com gestos e mímicas, dramatizando-as;
•    •        organizar atividades onde a criança possa manipular grandes e pequenos objetos, pular obstáculos,  andar para frente e para trás, empurrar objetos, encaixar etc.;
•    •        proporcionar brincadeiras de estátua, fique onde está, corre-cotia, coelhinho na toca etc.;
•    •        propor brincadeiras diversas com corda elástica, bambolês, garrafas plásticas, colchões, bastões, bolas etc.
•    Artes Visuais
•    •        Levar a criança a imitar formas e figuras por meio da representação;
•    •        proporcionar exploração de marcas, gestos e texturas;
•    •        confeccionar tintas e massas com a participação das crianças para observação das propriedades, possibilidades de registro e transformações;
•    •        propor toques sobre diversos tipos de superfície como lixa, argila, papel liso, rugado etc.;
•    •        favorecer a articulação das sensações corporais e das marcas gráficas;
•    •        promover impressão de marcas em papel comprido ou no chão, para que as crianças caminhem e percebam suas marcas (claras/escuras);
•    •        imprimir com as crianças marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
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•    O Fazer Musical
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•    •         Propiciar a escuta de diferentes sons produzidos por brinquedos sonoros;
•    •         levar a criança a ouvir e aprender canções, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc.;
•    •         estimular a produção de sons diversos (vozes de animais, ruídos, palmas, batidas de pés…);
•    •         favorecer a exploração de materiais sonoros de corda, percussão e sopro;
•    •         promover o contato com obras musicais diversas;
•    •         gravar as produções e interpretações das crianças;
•    •         realizar, durante o banho, brincadeiras com água e brinquedos sonoros alternando som e silêncio;
•    •         promover passeios pelo ambiente escolar para explorar os sons de cada espaço;
•    •         oferecer oportunidades de ouvir e observar os sons da natureza, em atividades externas;
•    •         confeccionar materiais sonoros, observando o nível de habilidade das crianças do berçário;
•    •         contar histórias enfatizando os sons existentes;
•    •         proporcionar a participação em jogos e brincadeiras cantadas;
•    •         promover a exploração livre dos sons graves e agudos (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos ou longos (duração).
•    •         As melodias, as canções e acalantos têm um espaço cativo neste período. Não se deve esquecer das parlendas como brincadeiras para desenvolvimento oral.
•    •         Os acalantos e brincos são formas de brincar musical característico da primeira fase da vida da criança.
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•    Exemplos:
•    Acalantos – Boi da cara-preta
•    Brilha, brilha estrelinha
•    Dorme, neném
•    Mamãe
•    Brincos – Serra, serra, serrador
•    Palminhas de guiné
•    Dedo mindinho
•    Upa, upa, cavalinho
•    Parlendas – Hoje é Domingo, pé de cachimbo…
•    Tempo perguntou ao tempo…
•    Doce perguntou ao doce…
•    Rei capitão, soldado, ladrão…
•    Lá em cima do piano…
•    Uni, dune, tê, salamê…
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•    A criança e a linguagem
•    •         Conversar e cantar, freqüentemente, com o bebê para intensificar a relação
•           afetiva e desenvolver a linguagem;
•    •         instigar a emissão de sons e a pronúncia de pequenas palavras carregadas de significado para o bebê;
•    •         incentivar a fala da criança nos diálogos, nas rodinhas etc.;
•    •         dialogar, na troca de roupas e na hora do banho, deixando a criança expressar verbalmente suas idéias e conhecimento do mundo com liberdade;
•    •         disponibilizar livros e revistas para folhear e nomear figuras, personagens, gravuras e reconhecer a linguagem escrita;
•    •         contar histórias e levar a criança a comentar;
•    •         proporcionar dramatizações com máscaras, fantoches, mímicas, imitar voz de personagens, animais;
•    •         propiciar brincadeiras de teatrinho usando roupas, sapatos, bolsas e outros objetos de adulto, deixando que as crianças criem diversas situações;
•    •         deixar que a criança se expresse livremente histórias, parlendas etc.;
•    •         estimular a interação com outras crianças e adultos;
•    •         deixar a criança transmitir recados simples;
•    •         levar a criança a falar o nome das pessoas e objetos que estão por perto, pronunciando corretamente as palavras;
•    •         trabalhar com projetos de acordo com a faixa etária;
•    •         propiciar jogos de percepção e observação em situações cotidianas;
•    •         proporcionar momento de conto de histórias em ambientes diversificados (debaixo de árvores, antes de dormir etc.);
•    •         direcionar a ação pedagógica de forma a criar situações de fala e compreensão da linguagem (gravar fala, entrevistas com as crianças etc.).
•    Natureza e Sociedade
•    •         Propiciar às crianças a observação da diversidade de pequenos animais presentes no ambiente (como a tartaruga Magali da nossa  creche);
•    •         ampliar o repertório histórico e cultural das crianças por meio de músicas, jogos e brincadeiras dos tempos de seus pais e avós;
•    •         oportunizar o manuseio e a exploração de diferentes tipos de objetos;
•    •         propiciar a exploração dos diversos órgãos sensoriais e suas funções como a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar para percepção do corpo e das interações que ele estabelece;
•    •         nomear com as crianças as partes do corpo e algumas funções de forma contextualizada, por meio de situações reais e cotidianas;
•    •         promover excursões pelos arredores da instituição para reconhecimento de animais, a fim de que as crianças percebam os sons produzidos, onde se abrigam, como se locomovem, como se alimentam etc.;
•    •         formular questões provocadoras para que as crianças manifestem suas hipóteses e encadeiem novas questões (Ex.: chuva caindo, relâmpagos, caule das plantas, tronco quebrado ou apodrecido etc.);
•    •         oportunizar informações em fontes variadas (livros, revistas, jornais, filmes etc.);
•    •         desenvolver projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e natural.
•    Pensamento Lógico-Matemático
•    •         Oportunizar à criança brincadeiras como jogos de esconder ou de pega-pega onde um dos participantes deverá contar, enquanto espera os outros se posicionarem;
•    •         propor brincadeiras e cantigas que incluam diferentes formas de contagem (Ex.: a galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um, bota dois… etc.);
•    •         propor situações que propiciem a troca de idéias sobre as representações;
•    •         propiciar a utilização de material massa de modelar de farinha de trigo com anilina;
•    •         construir diferentes circuitos de obstáculos com almofadas, colchonetes, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar;
•    •         possibilitar a representação do espaço numa outra dimensão (construir torres, pistas para carros e cidades, em blocos de madeira ou encaixe);
•    •         organizar PAINEL com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças (comparar o tamanho de seus pés e depois olhar os números em seus sapatos);
•    •         oportunizar à criança audição de músicas do folclore brasileiro, de rimas infantis, envolvendo contagem e números utilizados como forma de aproximação com a seqüência numérica oral;
•    •         ORGANIZAR UM QUADRO DE ANIVERSARIANTES, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança;
•    •         providenciar, para cada berço, objetos (brinquedos, argolas, móbiles) para que o bebê possa observar, tocar, tendo um despertar prazeroso.
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•    Estimulação (IMPORTANTE)
•    A repetição e os elogios são muito importantes para que as crianças se sintam estimuladas a avançar na construção do seu conhecimento. Para isso, o educador pode utilizar atividades de estimulação como as seguintes:
•    •         levar a mão do nenê a acariciar o seu rosto e fazer o mesmo com sua mão no rosto do nenê;
•    •         carregar a criança nos braços, voltada para a frente, formando uma cadeira com seus próprios braços, ou então acomodá-la de bruços, pois assim ela terá uma maior amplitude visual;
•    •         fazer movimentos com objetos coloridos, que façam barulho, para que a criança ouça, observe e acompanhe;
•    •         pendurar objetos coloridos e sonoros (sem exagerar na quantidade) em posições diferentes e na altura que a criança possa alcançar (no início, ela só olhará para eles; mais tarde, tentará tocá-los);
•    •         acomodar o nenê no chão, de bruços, sobre um tapete ou cobertor, com vários objetos coloridos ou que façam barulho à sua frente; fazer um pequeno rolo com uma toalha e colocá-lo debaixo do peito do nenê, estimulando-o para que ele se mova em direção aos objetos;
•    •         oferecer a mamadeira para o bebê, ajudando-o a segurá-la com as duas mãos, em posição reclinada. Olhar sempre nos olhos dessa criança e conversar com ela;
•    •         procurar deixar o nenê entre 3 e 6 meses, quando acordado, em posição reclinada, apoiado em travesseiro e com suas próprias mãos colocadas à frente;
•    •         procurar tornar a hora do banho bem agradável, segurando o bebê firme, para que se sinta seguro. Fazer brincadeiras como bater as mãos e os pés na água, colocar objetos que fiquem boiando na banheira para chamar atenção do bebê etc.;
•    •         levar, sempre que possível, o bebê para passear; cantar para ele e mostrar-lhe coisas diferentes;
•    •         fazer a criança rolar de um lado para o outro, sempre mostrando algum objeto colorido que possa interessá-la;
•    •         deitar o nenê de costas; aproximar um chocalho de seus pés e fazê-lo dar chutes para movimentá-lo e produzir sons;
•    •         colocar o bebê em frente a um espelho durante algum tempo, chamando-lhe a atenção para que se olhe;
•    •         dar à criança um objeto pequeno, procurando fazê-la passar de uma à outra mão;
•    •         dar dois objetos pequenos ao bebê para que segure um em cada mão; tentar fazê-lo bater um no outro. Procure imitar o som produzido;
•    •         oferecer ao nenê objetos de vários tipos como: espuma, lixa, toalha, madeira, metal, borracha e outros. Se ele estranhar, apresentar o objeto em outra ocasião e em outro contexto. Oferecer também alimentos ou objetos variados, para que a criança possa sentir gostos e cheiros diferentes. Exemplo: açúcar, sal, limão, talco, perfume etc.;
•    •         permitir que a criança vá, gradativamente, pegando com as próprias mãos, pedaços de frutas, pão etc.; permitir, também, que ela mexa na comida e não se importe se ela se sujar (esta atividade é importante para que mais tarde a criança aprenda a comer sozinha);
•    •         acariciar, cantar e repetir sons ou gestos emitidos pela criança na hora da troca de fraldas ou do banho;
•    •         fazer, a partir dos sete meses, o nenê sentar-se sozinho, em posição de ioga, apoiando as mãos na frente do corpo;
•    •         brincar de “cuca-achou” ou “achou-sumiu” com o nenê, cobrindo o seu rosto com um pano, chamando a sua atenção e levando-o a retirar o pano. Se o nenê não entender a brincadeira, recomeçar tampando somente a metade do seu rosto. Depois, esconder o rosto do nenê e esperar que ele retire o pano. Esta brincadeira deve ser acompanhada de risos e gritos de alegria. Repetir esta brincadeira escondendo objetos de que a criança goste;
•    •         bater palmas, levantar os braços, fazer gestos para que a criança o acompanhe já que ela gosta de imitar gestos;
•    •         colocar o nenê de pé (depois dos oito meses) sobre suas próprias pernas, segurando-lhe as mãos; fazer com que ele impulsione seu corpinho para cima e para baixo, que se levante apoiando-se nas grades do berço, do quadrado, numa mesinha, chamando ou mostrando um brinquedo interessante;
•    •         colocar vários objetos num barbante e ensinar a criança a puxá-los (esta atividade deve ser feita com os nenês que já engatinham ou que já andem);
•    •         dar papel macio para que os bebês rasguem ou amassem com o cuidado para não colocar na boca.
•    Sugestões de Atividades da Rotina:
•    •         chegada e recepção das crianças;
•    •         organização da sala e dos materiais;
•    •         atividades didático-pedagógicas;
•    •         brincadeiras ao ar livre;
•    •         higiene e troca de roupa;
•    •         almoço;
•    •         higiene bucal;
•    •         repouso;
•    •         atividades alternativas para as crianças que vão acordando;
•    •         lanche;
•    •         atividades didático-pedagógicas;
•    •         brincadeiras ao ar livre;
•    •         higiene e troca de roupa;
•    •         jantar;
•    •         higiene bucal;
•    •         reorganização da sala;
•    •         saída.
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•    OBS: A construção da rotina deve ser feita pela escola levando-se em conta os seguintes aspectos:
•    •         o cotidiano na creche está impregnado de vínculos e afetos nas atividades como comer, dormir, trocar fraldas, dar banhos etc.;
•    •         o educador deve diversificar ao máximo o lugar das atividades, oportunizando passeios, excursões, entrevistas que proporcionem  maior interação e diferentes leituras do mundo;
•    •         as propostas devem ser desafiadoras, significativas e prazerosas, possibilitando novas descobertas;
•    •         a diferenciação das realidades e a disponibilidade de materiais e espaços.
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Expressividade
•         Realizar, na hora do banho, massagens, estimulação das palmas das mãos e dos pés, movimentos na água junto com a criança etc;
•         favorecer o desenvolvimento oral e corporal por meio da música, juntamente com as atividades de higiene, trocas, alimentação etc.;
•         proporcionar brincadeiras de roda, esconde/esconde e outras para permitir o desenvolvimento da oralidade, da espontaneidade e da socialização da criança;
•         utilizar brincadeiras com música para estimular as crianças na manutenção de boa postura (importante que o professor tome cuidados com sua própria postura, pois a criança age por imitação do adulto);
•         fazer uso de atividades no espelho, trabalhando a expressividade de cada um: as crianças farão caretas, mímicas, enfim, brincarão com a própria imagem;
•         desenvolver atividades relacionadas aos jogos de imitação e mímica.
•         Hora da rodinha com histórias, músicas, etc;
•         Brincadeiras ao ar livre
•         Brincadeiras livres e banho de sol (de acordo com as condições climáticas).
•         Passeio externo ou interno.
•         Brincadeiras coletivas ou opções individuais (organização de diferentes materiais para interação das crianças).

Equilíbrio e Coordenação

•        Brincar em rodinhas levando a criança a levantar-se, sentar-se, andar, deitar, correr etc.;
•        contar histórias e pedir que as crianças participem com gestos e mímicas, dramatizando-as;
•        organizar atividades onde a criança possa manipular grandes e pequenos objetos, pular obstáculos,  andar para frente e para trás, empurrar objetos, encaixar etc.;
•        proporcionar brincadeiras de estátua, fique onde está, corre-cotia, coelhinho na toca etc.;
•        propor brincadeiras diversas com corda elástica, bambolês, garrafas plásticas, colchões, bastões, bolas etc.
Artes Visuais
•        Levar a criança a imitar formas e figuras por meio da representação;
•        proporcionar exploração de marcas, gestos e texturas;
•        confeccionar tintas e massas com a participação das crianças para observação das propriedades, possibilidades de registro e transformações;
•        propor toques sobre diversos tipos de superfície como lixa, argila, papel liso, rugado etc.;
•        favorecer a articulação das sensações corporais e das marcas gráficas;
•        promover impressão de marcas em papel comprido ou no chão, para que as crianças caminhem e percebam suas marcas (claras/escuras);
•        imprimir com as crianças marcas gráficas utilizando o próprio corpo;


O Fazer Musical

•         Propiciar a escuta de diferentes sons produzidos por brinquedos sonoros;
•         levar a criança a ouvir e aprender canções, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc.;
•         estimular a produção de sons diversos (vozes de animais, ruídos, palmas, batidas de pés…);
•         favorecer a exploração de materiais sonoros de corda, percussão e sopro;
•         promover o contato com obras musicais diversas;
•         gravar as produções e interpretações das crianças;
•         realizar, durante o banho, brincadeiras com água e brinquedos sonoros alternando som e silêncio;
•         promover passeios pelo ambiente escolar para explorar os sons de cada espaço;
•         oferecer oportunidades de ouvir e observar os sons da natureza, em atividades externas;
•         confeccionar materiais sonoros, observando o nível de habilidade das crianças do berçário;
•         contar histórias enfatizando os sons existentes;
•         proporcionar a participação em jogos e brincadeiras cantadas;
•         promover a exploração livre dos sons graves e agudos (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos ou longos (duração).
•         As melodias, as canções e acalantos têm um espaço cativo neste período. Não se deve esquecer das parlendas como brincadeiras para desenvolvimento oral.
•         Os acalantos e brincos são formas de brincar musical característico da primeira fase da vida da criança.

Exemplos:
Acalantos – Boi da cara-preta
Brilha, brilha estrelinha
Dorme, neném
Mamãe
Brincos – Serra, serra, serrador
Palminhas de guiné
Dedo mindinho
Upa, upa, cavalinho
Parlendas – Hoje é Domingo, pé de cachimbo…
Tempo perguntou ao tempo…
Doce perguntou ao doce…
Rei capitão, soldado, ladrão…
Lá em cima do piano…
Uni, dune, tê, salamê…

A criança e a linguagem
•         Conversar e cantar, freqüentemente, com o bebê para intensificar a relação
       afetiva e desenvolver a linguagem;
•         instigar a emissão de sons e a pronúncia de pequenas palavras carregadas de significado para o bebê;
•         incentivar a fala da criança nos diálogos, nas rodinhas etc.;
•         dialogar, na troca de roupas e na hora do banho, deixando a criança expressar verbalmente suas idéias e conhecimento do mundo com liberdade;
•         disponibilizar livros e revistas para folhear e nomear figuras, personagens, gravuras e reconhecer a linguagem escrita;
•         contar histórias e levar a criança a comentar;
•         proporcionar dramatizações com máscaras, fantoches, mímicas, imitar voz de personagens, animais;
•         propiciar brincadeiras de teatrinho usando roupas, sapatos, bolsas e outros objetos de adulto, deixando que as crianças criem diversas situações;
•         deixar que a criança se expresse livremente histórias, parlendas etc.;
•         estimular a interação com outras crianças e adultos;
•         deixar a criança transmitir recados simples;
•         levar a criança a falar o nome das pessoas e objetos que estão por perto, pronunciando corretamente as palavras;
•         trabalhar com projetos de acordo com a faixa etária;
•         propiciar jogos de percepção e observação em situações cotidianas;
•         proporcionar momento de conto de histórias em ambientes diversificados (debaixo de árvores, antes de dormir etc.);
•         direcionar a ação pedagógica de forma a criar situações de fala e compreensão da linguagem (gravar fala, entrevistas com as crianças etc.).
Natureza e Sociedade
•         Propiciar às crianças a observação da diversidade de pequenos animais presentes no ambiente (como a tartaruga Magali da nossa  creche);
•         ampliar o repertório histórico e cultural das crianças por meio de músicas, jogos e brincadeiras dos tempos de seus pais e avós;
•         oportunizar o manuseio e a exploração de diferentes tipos de objetos;
•         propiciar a exploração dos diversos órgãos sensoriais e suas funções como a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar para percepção do corpo e das interações que ele estabelece;
•         nomear com as crianças as partes do corpo e algumas funções de forma contextualizada, por meio de situações reais e cotidianas;
•         promover excursões pelos arredores da instituição para reconhecimento de animais, a fim de que as crianças percebam os sons produzidos, onde se abrigam, como se locomovem, como se alimentam etc.;
•         formular questões provocadoras para que as crianças manifestem suas hipóteses e encadeiem novas questões (Ex.: chuva caindo, relâmpagos, caule das plantas, tronco quebrado ou apodrecido etc.);
•         oportunizar informações em fontes variadas (livros, revistas, jornais, filmes etc.);
•         desenvolver projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e natural.
Pensamento Lógico-Matemático
•         Oportunizar à criança brincadeiras como jogos de esconder ou de pega-pega onde um dos participantes deverá contar, enquanto espera os outros se posicionarem;
•         propor brincadeiras e cantigas que incluam diferentes formas de contagem (Ex.: a galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um, bota dois… etc.);
•         propor situações que propiciem a troca de idéias sobre as representações;
•         propiciar a utilização de material massa de modelar de farinha de trigo com anilina;
•         construir diferentes circuitos de obstáculos com almofadas, colchonetes, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar;
•         possibilitar a representação do espaço numa outra dimensão (construir torres, pistas para carros e cidades, em blocos de madeira ou encaixe);
•         organizar PAINEL com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças (comparar o tamanho de seus pés e depois olhar os números em seus sapatos);
•         oportunizar à criança audição de músicas do folclore brasileiro, de rimas infantis, envolvendo contagem e números utilizados como forma de aproximação com a seqüência numérica oral;
•         ORGANIZAR UM QUADRO DE ANIVERSARIANTES, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança;
•         providenciar, para cada berço, objetos (brinquedos, argolas, móbiles) para que o bebê possa observar, tocar, tendo um despertar prazeroso.



TRABALHO COM A LETRA INICIAL DO NOME




É fundamental, para a construção da escrita do nome que a criança saiba que desenhar é diferente de escrever a partir desta diferenciação que a criança começa a se dar conta de que precisa algo mais do que um desenho para poder escrever o seu nome, e então começam a aparecer em seus trabalhos as tentativas da escrita, a qual pode estar representada por “risquinhos”, “bolinhas”, “cobrinhas”...
A primeira letra do nome próprio é sempre a mais reconhecida e escrita pelas crianças antes das demais. Muitas chegam  a estabelecer uma relação de identidade que, em geral, as faz chamá-la de minha letra. É sempre aquela que reconhecem mais depressa em diferentes textos, cartazes, otdoors e outros.
A visualização é um mecanismo que faz parte da construção da escrita. Por este motivo é importante que os nomes estejam fixados nas grades, nos materiais, nas lancheiras, nos crachás.
Ao identificar seu nome e observá-lo escrito em diferentes locais e materiais, a criança, consequentemente, o memoriza. A partir de então inicia-se seu relacionamento com a escrita como representação de sua identidade, auxiliando-a a ver-se como um indivíduo que possui identificação. Por isso seu nome é tão importante. É um marco identificatório.
O modelo da escrita do nome em diferentes materiais informa à criança sobre quais são as letras e qual a quantidade necessária de letras para escrevê-lo, além de informar a posição e a ordem em que aparecem no seu nome.
É importante, nesse trabalho, a busca de semelhanças e diferenças, as posições das letras, os diferentes modos de escrita.
É interessante desafiar a criança nesta questão. Por exemplo: “Pus a primeira letra do nome de Camila. Onde ponho a segunda? Aqui ou aqui”? ( indicando à direita ou à esquerda da letra C ). Este tipo de desafio auxilia a criança na direcionalidade da escrita, deixando um pouco de lado as letras espelhadas tão comuns nas séries iniciais.
O sujeito é um construtor dos seus conhecimentos e nesse processo passa por etapas importantes que vão da visualização até o reconhecimento da escrita em diferentes lugares e formas.
O objetivo maior do trabalho com a escrita do nome na Educação Infantil é fazer com que a criança se reconheça como um sujeito importante que possui um nome que é só seu, além de propiciar a aprendizagem da escrita.
A seguir aprensentarei algumas atividades e brincadeiras que auxiliam o processo de construção da escrita do nome:
Sugestões de Atividades Práticas
1 – História do nome:
Objetivo: Conhecer a origem do  seu nome.
Material: Folhas de papel ofício.
Procedimento:
•        Propor às crianças que façam uma entrevista com os seus pais, procurando saber qual a origem dos seus nomes.
•        Montar com os alunos uma ficha para auxiliá-los na entrevista, incluindo perguntas tais como:   - Quem escolheu meu nome?   -  Por que me chamo .....?  O que significa ..... ?
•        Combinar com a turma o dia do relato e como ele será. ( A escolha do professor)
Sugestão de Atividade: Contar a história do seu nome aprendida com a entrevista e ilustrá-la.
Interessante: Em papel pardo o professor poderá registrar o nome de todos e uma síntese da origem do mesmo e fixar no mural.
Observações: Todos deverão trazer  a entrevista no dia marcado, oportunizando o desenvolvimento da responsabilidade desde pequenos, e, caso isso não aconteça, o professor deverá estar preparado e saber qual atitude tomar frente a este problema.
2 – Fichário:
Objetivo: Conhecer a escrita do seu nome com diferentes formas gráficas.
Material Necessário: Fichas do mesmo tamanho e formato e uma caixa de sapatos.
Procedimentos: Montar na sala de aula um fichário com cartões que apresentem diferentes formas de escrita do nome próprio: Com letra de imprensa maiúscula, letra de imprensa minúscula, letra cursiva. Deixando claro à criança que existem diferentes maneiras para escrever o seu nome, mas todas querem dizer a mesma coisa.
Combinar com  a turma o momento e o modo como deverão utilizar as fichas. ( De acordo com o professor) – Pode ter em cada ficha uma foto 3x4 da criança.
Sugestão de Atividades: Identificar o nome – Escrever o nome.
3 – Lista de Palavras:
Objetivo: Identificar em diferentes palavras a letra inicial do seu nome.
Materiais: Tesoura, Revistas, Jornais, Folhetos, Cola, Folhas de ofício.
Procedimentos:
•        Explorar com  a classe a letra inicial do nome.
•        Listar outras palavras que também iniciem com aquela letra.
•        Propor que pesquisem em jornais, revistas e folhetos outras palavras que também iniciem com a letra do seu nome.
•        Recortar e colar as palavras em folhas de ofício.
•        Ler com a turma as palavras encontradas e juntos procurar o significado.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer, em lista de palavras, aquelas com a letra que inicia o seu nome.
Observações: O professor pode propor à turma que cada dia um traga de casa uma palavra que inicie com a letra do seu nome e em aula encontrem o significado. Este tipo de atividade desperta no aluno um interesse maior pela pesquisa e aumento do vocabulário.
4 – Letras Móveis:
Objetivo: Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira.
Material: Letras móveis que podem ser de madeira, EVA, papelão e etc...
Procedimentos:
•        Deixar expostas na sala as letras para haver um contato maior por parte das crianças com o material.
•        Propor que, em diferentes momentos de aula, as crianças utilizem as letras para a tentativa da escrita de  seus nomes.
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome numa brincadeira.
Observações:
•        Este material permite à criança fazer uma correspondência de letras, posição e ordenação das mesmas.
•        Se as letras forem de papel ou papelão, seria interessante que as crianças ajudassem na confecção do próprio material, orientadas pelo professor.
5 – Bingo:
Objetivo: Conhecer as letras que compõem a escrita de seu nome através do jogo.
Materiais: Cartelas de cartolina ou papelão; tampinhas de garrafa ou pedrinhas para marcar as letras; folhas de desenho; fichinhas com as letras dos nomes; cola; papel colorido ( para fazer bolinhas de papel ) ou palitos de fósforo usados.
Procedimento:
•        Cada criança receberá uma cartela com a escrita do seu nome.
•        O professor sorteará as letras, dizendo o nome de cada uma delas para que as crianças identifiquem-nas. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela caso haja no seu nome. Assim que a cartela for preenchida o aluno deve gritar: BINGO!
•        Logo que terminarem o jogo, será proposto um relatório realizado individualmente, com a distribuição de fichinhas com as letras do nome ( Uma ficha para cada letra) entregues fora de ordem.
•        As crianças deverão ordenar as fichas, compondo os eu nome, e colocá-las em uma folha de ofício.
•        A professora pede que contem quantas letras há na escrita dos eu nome e propõe que colem a quantidade representativa em palitos de fósforos ou bolinhas de papel, na folha.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer em fichinhas as letras que fazem parte da escrita do seu nome.
Observação: É interessante que se repita o jogo várias vezes no decorrer das atividades antes de se propor o relatório.
6 – Dança da Cadeira:
Objetivo: Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos os colegas.
Materiais: Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e cadeiras.
Procedimentos:
•        O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.
•        Depois distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem-as nas cadeiras.
•        Inicia-se a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá sentar na cadeira onde consta a ficha com o seu nome.
Sugestão de Avaliação: Realizar a brincadeira diversas vezes sempre trocando as cadeiras de lugar.
7 – Corrida dos Balões:
Objetivo: Escrever seu nome.
Materiais: Balões numerados, fichas com número de acordo com os balões e com nomes e giz.
Procedimentos:
•        Formar as crianças em duas filas.
•        Distribuir uma ficha com um número para cada criança.
•        Dado o sinal, uma de cada vez corre até os balões e estoura aquele que tiver o seu número. Dentro estará uma ficha escrito o seu nome.
•        A criança deverá ler altos eu nome e reproduzi-lo no chão utilizando o giz.
Alfabetização

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